sexta-feira, 2 de março de 2007

.....INSTRUTOR DE APH E SALVAMENTO TERRESTRE FALA AO BLOG DA ANBP.....

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.....Instrutor de Atendimento Pré-Hospitalar e Salvamento Terrestre da ANBP o Oficial Pirani, fala de sua experiência em Angola para todos os visitantes do nosso Blog. Acompanhe a entrevista deste oficial que esta ministrando na Escola Nacional de Bombeiros as Disciplinas acima para o primeiro grupo de instrutores a serem formados no país.
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ANBP: O que é ser bombeiro para você ?
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2º Ten. Pirani: muitas pessoas encaram o bombeiro como p herói. Para o ego de um bombeiro isso é bom, porque sabemos que as pessoas confiam suas vidas em nossas mãos, mas no dia-a-dia é bem diferente, pois temos que ser profissionais para saber exatamente o que vamos enfrentar pela frente.
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Quando somos solicitados, sabemos exatamente os riscos que estamos correndo, e por isso também sentimos medo, mas mesmo assim superamos. Talvez ser bombeiro seja isso, superar medos em pról da vida.
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ANBP: Como está sendo sua visão de Angola ?
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2º Ten. Pirani: Já estive aqui no ano passado, portanto desta vez não está sendo muito chocante, mas na minha primeira vinda fiquei muito chocado com as condições de vida de um angolano. Aqui se vive quase sem condições de saúde pública, meio de transporte, praticamente não existe emprego, não existe saneamento básico, enfim, sobrevivem. Mas também vi muitas coisas boas, como por exemplo a vontade de se reerguerem depois de muitos anos em guerra, acordam bem cedo para irem atrás do alimento, e mesmo com todas essas dificuldades, não perdem a vontade de viver, e isso é provado com seus sorrisos estampados no rosto o tempo todo.
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ANBP: Como é ensinar APH em um país como Angola ?
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2º Ten. Pirani: para mim é uma grande honra, porque o país realmente necessita de atendimento de urgência e com urgência.
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Aqui, praticamente todas as vidas que sofrem algum tipo de acidente, tem sua taxa de sobrevida assustadoramente diminuída por falta de um atendimento de resgate especializado.
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O meu compromisso aqui é dar o máximo de mim para ajudar a amenizar esta triste realidade.
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ANBP: Quais são os seus recursos no país para exercer suas atividades ?
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2º Ten. Pirani: Muito complicado, o país não tem recursos disponíveis para o Atendimento Pré-Hospitalar. Não temos viaturas e nenhum equipamento para esta atividade, ou seja, não se realiza resgate aqui.
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O governo de Angola esta se mostrando muito preocupado com esta triste realidade, e já esta providenciando equipamentos de ultima geração para sanar este problema.
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Por enquanto eu só tenho um recurso aqui, que é o bombeiro angolano e sua vontade insaciável de aprender.
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ANBP: Como é para você superar a saudade e a distância de sua família tendo uma filha de 6 meses ?
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2º Ten. Pirani: essa é a pior parte. Angola me trouxe três dores. A primeira foi ter que deixar a minha esposa grávida de 7 meses para vir para cá. A segunda foi não poder estar com a minha esposa no momento do parto, não poder beija-la e dizer o quanto eu à amo e não poder ter a minha filha em meus braços naquele momento.
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A terceira foi ter que deixá-los novamente para voltar.
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O que me conforta é saber que tenho ao meu lado uma mulher de fibra que sempre me apoia e que também me ama.
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Sinto muitas saudades deles, mais espero que a minha filha se orgulhe de mim e me receba com o mesmo sorriso inocente que me deu quando me viu partindo.
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“Papai te ama mais do que tudo filha”.




BOQUIM TERÁ CORPO DE BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS EM BREVE....AGUARDEM.....



CORPO DE BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE BOQUIM SERGIPE
UM SONHO QUE SE TORNARÁ REALIDADE EM BREVE
AGUARDEM.....
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HEROIS DE TODOS OS DIAS.........

Tributo ao profissional que tem hora pra chegar e não tem hora pra sair, não faz distinção de credo, raça, condição social, sexo, idade, não vê o Ser humano como único mas sim como um todo.
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PROFISSIONAL BOMBEIRO
HEROIS DE TODOS OS DIAS
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A mãe parou ao lado do leito de seu filho de 6 anos,que estava doente de leucemia. Apesar de saber que sua doença não tinha cura, como qualquer outra mãe, gostaria que ele crescesse e realizasse seus sonhos.
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Porém, isso não seria mais possível, em razão de sua leucemia terminal.
Junto a seu filho tomou-lhe a mão e com carinho perguntou: “Filho, você alguma vez já pensou o que gostaria de ser quando crescer?”
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“Mamãe, disse ele, eu sempre quis ser um bombeiro!”
A mãe espantada e ao mesmo tempo emocionada, sorriu e disse: “Vamos ver o que podemos fazer”.
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Mais tarde, naquele mesmo dia, ela foi ao Corpo de Bombeiros local e contou ao Chefe dos Bombeiros a situação de seu filho e perguntou se seria possível o garoto dar uma volta no carro dos bombeiros, em torno do quarteirão.
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O Chefe dos bombeiros, comovido, fitou-a nos olhos e disse:
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“NÓS PODEMOS FAZER MAIS DO QUE ISSO !”
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Se você estiver com o seu filho pronto às sete horas da manhã, daqui a uma semana, nós faremos dele um bombeiro honorário, por todo o dia.
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Ele poderá ir para o nosso quartel, comer conosco e sair para atender às chamada de incêndio, e resgate. E se a senhora nos der as medidas dele, conseguiremos para ele um uniforme completo, um capacete com o emblema de nosso batalhão, e o casaco amarelo igual ao que vestimos e as botas também.
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Uma semana depois, o bombeiro-chefe pegou o garoto, vestiu-lhe o uniforme de bombeiro e o escoltou do leito do hospital até o caminhão de bombeiros.
O menino ficou sentado na parte de trás do caminhão, e foi até o quartel central. Para o menino parecia-lhe estar no céu...
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Ocorreram três chamadas naquele dia na cidade e o garoto acompanhou todos as três. Em cada chamada, ele foi em um veículos diferentes: no Caminhão Bomba, na Ambulância dos para-médicos e até mesmo no Carro Comando do chefe dos bombeiros.
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Todo o amor e atenção que os homens do batalhão lhe dispensarão acabou comovendo o menino tão profundamente, que após isso ele viveu três meses a mais que o previsto.
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Uma noite, todas as suas funções vitais começaram a diminuir dramaticamente e sua mãe decidiu chamar ao hospital, toda sua família.
Então, ela lembrou a emoção que o garoto tinha passado como um bombeiro, e pediu à enfermeira que ligasse para chefe da corporação.
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A enfermeira do hospital ao telefone, perguntou ao Chefe dos bombeiros se seria possível enviar um bombeiro para o hospital, naquele momento trágico, para ficar com o menino, pois tinha sido um dos melhores momentos de sua curta vida neste planeta.
O chefe dos bombeiros respondeu:
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“NÓS PODEMOS FAZER MAIS DO QUE ISSO!”
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Nós estaremos aí em cinco minutos, mas faça-me um favor.
Quando você ouvir as sirenes e vir as luzes de nossos carros, avise no sistema de som que não se trata de um incêndio.
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Pois será apenas o Corpo de Bombeiros vindo visitar mais uma vez, um de seus mais distintos integrantes. E também poderia abrir a janela do quarto dele?
Obrigado! Disse o Chefe dos Bombeiros. A enfermeira emocionada colocou o fone no gancho e tomou as providências.
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Cinco minutos depois, um carro comando e um caminhão Auto-Escada chegaram ao hospital. Estenderam a escada até andar onde o garoto estava, e 16 bombeiros subiram com a permissão da mãe, eles o abraçaram, seguraram, e disseram que o amavam.
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Com a voz fraca e trêmula, o menino olhou para o chefe e perguntou: “Chefe, eu sou mesmo um bombeiro ?” O Chefe respondeu emocionado:
“Sim, você é um dos melhores homens da corporação.” disse ele.
Com estas palavras, o menino sorriu e fechou seus olhos para sempre.
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quinta-feira, 1 de março de 2007


AGÊNCIA NACIONAL DE BOMBEIROS PROFISSIONAIS.
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Estaremos a disposição de nossos amigos, bombeiros profissionais, para responder a perguntas que forem enviadas para o nosso blog.
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você também pode visitar nosso Gigafoto no seguinte endereço:

INSTRUTOR DE TÉCNICAS VÉRTICAIS DA ANBP, FALA SOBRE SEUS TRABALHOS EM ANGOLA.



.....O 2º Tenente Ciro de Almeida Costa, Oficial Instrutor pela ANBP em Angola, especialista em Instrução de Técnicas Verticais, fala ao Blog da ANBP, sobre as atividades que irá desenvolver junto a Escola Nacional de Bombeiros, nesse primeiro período de 12 meses que passará no país.
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ANBP: O que o Senhor como instrutor pretende realizar na Escola Nacional de Bombeiros aqui em Angola ?
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2º Ten. Ciro: A Escola Nacional de Bombeiros, abre para mim a possibilidade de transmitir as técnicas e proporcionar novas experiências a um povo que realmente necessita delas, dando-me a oportunidade única e exclusiva pode se dizer, de colaborar com a qualidade da formação de instrutores de bombeiros para Angola e indiretamente ajudar à população na qualidade de vida nas ações de socorro, onde envolvam o uso de técnicas de salvamento verticais.
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ANBP: Há recursos materiais para desenvolver seus trabalhos junto a Escola Nacional de Bombeiros?
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2º Ten. Ciro: Os recursos aqui ainda são muito difíceis de se providenciar tendo em vista que tudo vem de fora do país, mas acredito que os recursos serão adquiridos conforme a necessidade se apresentar e à medida que se vai encarando uma nova realidade nas ações de salvamento nos Serviços de Bombeiros de Angola.
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ANBP: O Senhor acha que há condições de avançar neste primeiro ano com técnicas mais complexas no Salvamento em Altura?
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2º Ten. Ciro: Com o equipamento que temos disponível no momento, só posso transmitir técnicas básicas de atividades verticais. Com a aquisição de equipamentos específicos que ainda não estão disponíveis no país, poderei ensinar técnicas de Salvamento em Altura mais complexas, porém estamos aqui em uma equipe de 7 instrutores brasileiros para iniciar a formação basica inicial de duas turmas, uma no primeiro semestre e outra no segundo semestre, o que já torna dificil algo mais avançado para este ano.
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ANBP: Como sua família está vendo o seu trabalho aqui em Angola ?
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2º Ten. Ciro: Minha família me apoiou desde o início do projeto e apesar de sentirem muito minha falta, estão muito orgulhosos do trabalho que desenvolvo aqui em Angola.
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ANBP: O que pretende desenvolver no Brasil após o término das atividades em Angola?
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2º Ten. Ciro: Bem isso é muito relátivo, pois tendo a visão que estou tendo hoje aqui no país, não sei exatamente se será apenas um ano de trabalho, porém no Brasil seguirei meus caminhos conforme as necessidades e oportunidades que se apresentarem. Com certeza quero muito dar continuidade ao meu trabalho de aperfeiçoamento em Técnicas Verticais e também transmitir os conhecimentos que já possuo aos que deles precisarem.
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Espero como todos os outros instrutores, que possamos contribuir de maneira positiva e significativa na formação de profissionais especializados, para atendimento à população angolana, espero também que essas informações transmitidas sejam fatores que ajudem na busca de mais conhecimento por parte dos instrutores que estarei formando.
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