.....Instrutor de Atendimento Pré-Hospitalar e Salvamento Terrestre da ANBP o Oficial Pirani, fala de sua experiência em Angola para todos os visitantes do nosso Blog. Acompanhe a entrevista deste oficial que esta ministrando na Escola Nacional de Bombeiros as Disciplinas acima para o primeiro grupo de instrutores a serem formados no país.
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ANBP: O que é ser bombeiro para você ?
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2º Ten. Pirani: muitas pessoas encaram o bombeiro como p herói. Para o ego de um bombeiro isso é bom, porque sabemos que as pessoas confiam suas vidas em nossas mãos, mas no dia-a-dia é bem diferente, pois temos que ser profissionais para saber exatamente o que vamos enfrentar pela frente.
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Quando somos solicitados, sabemos exatamente os riscos que estamos correndo, e por isso também sentimos medo, mas mesmo assim superamos. Talvez ser bombeiro seja isso, superar medos em pról da vida.
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ANBP: Como está sendo sua visão de Angola ?
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2º Ten. Pirani: Já estive aqui no ano passado, portanto desta vez não está sendo muito chocante, mas na minha primeira vinda fiquei muito chocado com as condições de vida de um angolano. Aqui se vive quase sem condições de saúde pública, meio de transporte, praticamente não existe emprego, não existe saneamento básico, enfim, sobrevivem. Mas também vi muitas coisas boas, como por exemplo a vontade de se reerguerem depois de muitos anos em guerra, acordam bem cedo para irem atrás do alimento, e mesmo com todas essas dificuldades, não perdem a vontade de viver, e isso é provado com seus sorrisos estampados no rosto o tempo todo.
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ANBP: Como é ensinar APH em um país como Angola ?
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2º Ten. Pirani: para mim é uma grande honra, porque o país realmente necessita de atendimento de urgência e com urgência.
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Aqui, praticamente todas as vidas que sofrem algum tipo de acidente, tem sua taxa de sobrevida assustadoramente diminuída por falta de um atendimento de resgate especializado.
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O meu compromisso aqui é dar o máximo de mim para ajudar a amenizar esta triste realidade.
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ANBP: Quais são os seus recursos no país para exercer suas atividades ?
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2º Ten. Pirani: Muito complicado, o país não tem recursos disponíveis para o Atendimento Pré-Hospitalar. Não temos viaturas e nenhum equipamento para esta atividade, ou seja, não se realiza resgate aqui.
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O governo de Angola esta se mostrando muito preocupado com esta triste realidade, e já esta providenciando equipamentos de ultima geração para sanar este problema.
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Por enquanto eu só tenho um recurso aqui, que é o bombeiro angolano e sua vontade insaciável de aprender.
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ANBP: Como é para você superar a saudade e a distância de sua família tendo uma filha de 6 meses ?
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2º Ten. Pirani: essa é a pior parte. Angola me trouxe três dores. A primeira foi ter que deixar a minha esposa grávida de 7 meses para vir para cá. A segunda foi não poder estar com a minha esposa no momento do parto, não poder beija-la e dizer o quanto eu à amo e não poder ter a minha filha em meus braços naquele momento.
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A terceira foi ter que deixá-los novamente para voltar.
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O que me conforta é saber que tenho ao meu lado uma mulher de fibra que sempre me apoia e que também me ama.
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Sinto muitas saudades deles, mais espero que a minha filha se orgulhe de mim e me receba com o mesmo sorriso inocente que me deu quando me viu partindo.
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“Papai te ama mais do que tudo filha”.
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2º Ten. Pirani: muitas pessoas encaram o bombeiro como p herói. Para o ego de um bombeiro isso é bom, porque sabemos que as pessoas confiam suas vidas em nossas mãos, mas no dia-a-dia é bem diferente, pois temos que ser profissionais para saber exatamente o que vamos enfrentar pela frente.
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Quando somos solicitados, sabemos exatamente os riscos que estamos correndo, e por isso também sentimos medo, mas mesmo assim superamos. Talvez ser bombeiro seja isso, superar medos em pról da vida.
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ANBP: Como está sendo sua visão de Angola ?
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2º Ten. Pirani: Já estive aqui no ano passado, portanto desta vez não está sendo muito chocante, mas na minha primeira vinda fiquei muito chocado com as condições de vida de um angolano. Aqui se vive quase sem condições de saúde pública, meio de transporte, praticamente não existe emprego, não existe saneamento básico, enfim, sobrevivem. Mas também vi muitas coisas boas, como por exemplo a vontade de se reerguerem depois de muitos anos em guerra, acordam bem cedo para irem atrás do alimento, e mesmo com todas essas dificuldades, não perdem a vontade de viver, e isso é provado com seus sorrisos estampados no rosto o tempo todo.
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ANBP: Como é ensinar APH em um país como Angola ?
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2º Ten. Pirani: para mim é uma grande honra, porque o país realmente necessita de atendimento de urgência e com urgência.
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Aqui, praticamente todas as vidas que sofrem algum tipo de acidente, tem sua taxa de sobrevida assustadoramente diminuída por falta de um atendimento de resgate especializado.
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O meu compromisso aqui é dar o máximo de mim para ajudar a amenizar esta triste realidade.
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ANBP: Quais são os seus recursos no país para exercer suas atividades ?
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2º Ten. Pirani: Muito complicado, o país não tem recursos disponíveis para o Atendimento Pré-Hospitalar. Não temos viaturas e nenhum equipamento para esta atividade, ou seja, não se realiza resgate aqui.
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O governo de Angola esta se mostrando muito preocupado com esta triste realidade, e já esta providenciando equipamentos de ultima geração para sanar este problema.
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Por enquanto eu só tenho um recurso aqui, que é o bombeiro angolano e sua vontade insaciável de aprender.
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ANBP: Como é para você superar a saudade e a distância de sua família tendo uma filha de 6 meses ?
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2º Ten. Pirani: essa é a pior parte. Angola me trouxe três dores. A primeira foi ter que deixar a minha esposa grávida de 7 meses para vir para cá. A segunda foi não poder estar com a minha esposa no momento do parto, não poder beija-la e dizer o quanto eu à amo e não poder ter a minha filha em meus braços naquele momento.
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A terceira foi ter que deixá-los novamente para voltar.
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O que me conforta é saber que tenho ao meu lado uma mulher de fibra que sempre me apoia e que também me ama.
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Sinto muitas saudades deles, mais espero que a minha filha se orgulhe de mim e me receba com o mesmo sorriso inocente que me deu quando me viu partindo.
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“Papai te ama mais do que tudo filha”.
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